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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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JULGAMENTO DO MENSALÃO

Veja como votou o ministro de MT Gilmar Mendes nesta quinta no STF

Foto: Reprodução

Gilmar Mendes e o ex-ministro do STF Cezar Peluso

Gilmar Mendes e o ex-ministro do STF Cezar Peluso

O ministro mato-grossense Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (6) pela condenação de Kátia Rabello (dona do banco Rural), José Roberto Salgado (ex-vice-presidente do banco) e de Vinícius Samarane (vice-presidente da instituição financeira) por gestão fraudulenta. Em relação ao mesmo crime, ele votou pela absolvição de Ayanna Tenório (ex-dirigente do banco). "Não tenho dúvida sobre a caracterização dos elementos que levam à configuração de gestão fraudulenta", disse Mendes, citando que os réus já foram punidos pelo Banco Central por suas ações na administração da instituição.


Mensalão: siga minuto a minuto o voto dos ministros do STF sobre gestão fraudulenta

Com o voto de Mendes, Samarane é o terceiro condenado pelo Supremo no que tange ao item 5 da denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF). E, considerando a análise do mato-grossense, Ayanna foi absolvida pela Corte. "Ayanna não tinha conhecimento do que efetivamente significavam as transações", disse Mendes.

Veja como votou o ministro no item sobre os casos de desvios de dinheiro da Câmara e do Banco do Brasil

Ontem, os ministros Rosa Weber, Luiz Fux, José Dias Toffoli e Carmen Lúcia Rocha votaram pela condenação de dois dos quatro réus da ação penal 470 (mensalão) ligados ao banco Rural: Rabello e Salgado por gestão fraudulenta. Em relação à mesma acusação contra Samarane e contra Ayanna, eles votaram pela condenação e pela absolvição, respectivamente. 

Relator do caso, o ministro Joaquim Barbosa pediu a condenação dos quatro réus. Já o ministro revisor do processo, Ricardo Lewandoswski, recomendou a absolvição de Ayanna e de Samarane, condenando Rabello e Salgado. O ministro Marco Aurélio Mello o acompanhou hoje, proferindo o mesmo voto.

De acordo com o MPF, os quatro réus permitiram empréstimos simulados para o PT e para as agências de publicidade de Marcos Valério. Eles teriam permitido e renovado as transações mesmo com a falta de garantias ou mesmo sem o preenchimento do cadastro dos clientes da instituição financeira. O dinheiro, segundo o MPF, teria alimentado o esquema de compra de votos de parlamentares no Congresso. Em relação ao item 5, os ministros Ayres Britto e Celso de Mello vão se pronunciar ainda hoje. A 20ª sessão do julgamento do mensalão está em andamento.


Atualizada às 16h20.

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